O brincar está presente desde muito cedo. Nos primeiros meses, acontece pela experiência sensorial do bebê, que percebe o mundo primeiro pelo paladar, pelo olfato e pelo toque, em seguida, pelos sentidos distais – a audição, a visão – e, por fim, pelo sentido vestibular, com o qual desenvolverá o equilíbrio. Com o passar do tempo, o brincar sensorial vai tornando-se mais complexo e ganhando novas camadas simbólicas, que permitem ao bebê e à criança evocar o que está ausente, imaginar, criar e, futuramente, assumir diferentes papéis na interação com seus pares.

 

A definição de brincar não consegue encerrar a complexidade do que acontece quando se brinca, pois é mais do que expressar criatividade e narrar mundos diversos. Ao brincar, desde bem pequena, a criança constrói sua subjetividade e sua possibilidade de ser, isto é, ela faz a si mesma brincando.

 

Na direção de promover e ampliar as possibilidades do brincar, os espaços do campus foram planejados para promover bons desafios, permitindo que as crianças explorem seus corpos, os brinquedos, os objetos e a natureza ao seu redor.