Brincar
Brincar pode ser entendido como desfrutar, entreter-se, representar papéis fictícios. As brincadeiras infantis permitem o prazer de manipular o tempo, imaginar o futuro, desvendar o presente e lançar-se ao desafio da interação e da negociação de papéis.
Segundo Freud (1856-1939), “o jogo da criança é regido por seus desejos ou, mais precisamente, por aquele desejo que facilita sua educação: o de ser grande, o de parecer com os adultos”. Esse desejo corresponde à confiança no mundo adulto, à aceitação implícita da cultura, da linguagem, da autonomia e do trabalho.
Por isso, estimular os jogos, simbólicos e dramáticos, em que a criança possa vivenciar diferentes papéis, e as brincadeiras, livres e tradicionais, é abrir caminho para o sentido profundo da educação.
E, com o brincar simbólico, à medida que crescem, as crianças vão também ampliando seu repertório de jogos com regras, tradicionais e contemporâneos.